A DUVIDOSA AUTORIA DOS TEXTOS QUE CIRCULAM NA INTERNET

A DUVIDOSA AUTORIA DOS TEXTOS QUE CIRCULAM NA INTERNET

Não sei se por ignorância (quem desconhece ignora) ou a fim de conferir maior credibilidade a um texto anônimo, algumas pessoas fazem circular pela rede textos atribuídos a Fernando Pessoa, Clarice Lispector, Shakespeare, Chaplin, Mário Quintana, entre outros (esses parecem ser os escritores mais visados), dos quais os pretensos autores 

A DIFERENÇA NADA SUTIL ENTRE ERÓTICO E PORNOGRÁFICO

A DIFERENÇA NADA SUTIL ENTRE ERÓTICO E PORNOGRÁFICO

. . Segundo a lição de Georges Bataille (1980), há entre os seres “um abismo, uma descontinuidade” em razão de sermos todos diferentes uns dos outros. Gerado num momento de fusão, de completude entre dois seres, o nascimento confere ao novo ser sua marca de 

UM CONCEITO DE LITERATURA E ALGUNS EXEMPLOS

UM CONCEITO DE LITERATURA E ALGUNS EXEMPLOS

. . Literatura é linguagem carregada de significados.  Grande literatura é, simplesmente, linguagem carregada de significados  até o último grau possível.                                                 

SOBRE QUEM FOI FLORBELA ESPANCA

SOBRE QUEM FOI FLORBELA ESPANCA

. . A revelação da poetisa portuguesa Florbela Espanca aconteceu numa época em que muitas mulheres escreviam em consequência do incentivo que os jornais e “revistas de senhoras” representaram no período entre séculos. Embora nem todas tenham feito uma literatura combativa, sobressaíram os textos em 

“O POETA É UM FINGIDOR…” E O EU-LÍRICO, QUEM É?

“O POETA É UM FINGIDOR…” E O EU-LÍRICO, QUEM É?

. . Ao escolher a palavra “fingimento” para expressar a situação vivida pelo poeta – a de revelar sentimentos não necessariamente seus – Fernando Pessoa reivindica para a poesia o mesmo “direito” exercido pela prosa: o de criar personagens. . . . . . . 

“DEWEY, UM GATO ENTRE LIVROS” – EXPERIÊNCIA DE LEITURA

“DEWEY, UM GATO ENTRE LIVROS” – EXPERIÊNCIA DE LEITURA

                            Para a Vi, que me recomendou a leitura . .   . . . O que caracteriza o texto literário é a criação de uma realidade supra, além, acima daquilo que costumamos chamar realidade, ou, ainda que focalize a realidade, que crie personagens e eventos 

POEMA VISUAL – NEM SÓ DE PALAVRAS VIVEM OS POETAS

POEMA VISUAL – NEM SÓ DE PALAVRAS VIVEM OS POETAS

. . Além de aproximar língua escrita e língua falada, o Modernismo propôs o chamado poema-pílula – poemas pequenininhos, devido à correria da vida moderna, mas que garantissem, no breve instante de sua leitura, a “dose” necessária de poesia para enfrentar a vida. Mais tarde, 

DIA DA POESIA E UM POEMA DE JUSSARA N REZENDE

DIA DA POESIA E UM POEMA DE JUSSARA N REZENDE

. . A poesia é um “sortilégio”, uma “feitiçaria”, diz Théodore de Banville. Impressionado com o fato de, através de uma combinação de sons, ser possível transmitir sensações e ideias sem que as palavras usadas necessariamente as expressem, Banville acaba por aliar o conceito de 

MULHERES ESCRITORAS NO BRASIL ROMÂNTICO

MULHERES ESCRITORAS NO BRASIL ROMÂNTICO

. . São bem poucos os nomes de mulheres escritoras contemplados pelos manuais de História da Literatura. Isso não é de se admirar dadas as condições sociais que por séculos aprisionaram a mulher num padrão imposto de comportamento que, ao mesmo tempo em que lhe 

O MOMENTO EM QUE UM LEITOR É CONQUISTADO PARA SEMPRE

O MOMENTO EM QUE UM LEITOR É CONQUISTADO PARA SEMPRE

. . Li há pouco tempo um depoimento de Miguel Falabella sobre sua formação como leitor. “Eu pedia brinquedos para os meus pais e ganhava livros”, conta ele. “Depois de ler e contar a história ganhava os brinquedos; por isso me tornei um leitor voraz”.