ANÁLISE DE UM CONTO EM SALA DE AULA

 Não me lembro se no livro A gestação do futuro ou em Da esperança, Rubem Alves diz que “escrevemos para descobrir co(n)spiradores, gente que respire o mesmo ar”. Acredito que ninguém que me lê aqui irá discordar, pois o que fazemos hoje em dia – quando todos nos tornamos escritores, editores e críticos – é justamente procurar o acolhimento do outro, o seu penetrante olhar que nos perceba, compreenda e aceite, não é verdade?

Por isso os escritores e artistas plásticos se organizam em academias, os leitores em clubes de leitura, os artesãos em associações, os médicos em conselhos, os religiosos em concílios e os trabalhadores, de modo geral, em sindicatos. Queremos companhia.  “Por isso me exponho cruamente nas livrarias”, diz Carlos Drummond de Andrade”… “preciso de todos”. Assim é. Por isso é tão bom o retorno quando alguém lê o que escrevemos e deixa um comentário mostrando que entendeu aquilo que pensamos transmitir – ou que pensou em algo que nem havíamos imaginado, mas que ilumina de um jeito novo aquilo que dissemos. Por isso alegrei-me tanto quando uma ex-aluna me enviou a foto de um miniconto meu, que publiquei aqui, transcrito por ela na lousa em uma aula de literatura que ela ministrava num 1º ano do Ensino Médio:

 

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Ela propôs questões sobre o conto e deixou que os alunos pensassem sobre elas, abrindo, depois, espaço para considerações em grupo.

 

Achei importante que ela tenha levantado o tópico da intertextualidade, pois sem intertextualidade o meu conto sequer existiria, pois pressupõe, antes de mais nada, a existência do conto “Branca de Neve”, dos irmãos Grimm, que todos conhecemos.
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Aqui o miniconto:
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Aqui as questões propostas:
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Para ler o que escrevi sobre intertextualidade, clique aqui.
Para ler o que escrevei sobre miniconto, leia aqui.
Para ver a publicação original do meu miniconto “Branca de Neve” online, clique aqui.
(O conto foi também publicado em jornais impressos)
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Beijo&Carinho,
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