Na sequência do comentário feito por João Antônio Ventura, Sylvio Bazote*, do blog HistóriaS, acha “merecidos os bons comentários” do autor de Cacos da Memória e de Galo, galinha e pinto e outras histórias sobre o Breve lua, meu mais recente livro de poemas.
“O desenho da menina voando com um guarda-chuva/sombrinha em direção à Lua”, explica Bazote, “simboliza muito bem a imagem que me ficou da ‘menina arteira’, Jussara, após ler o livro – tanto que ele é o primeiro desenho da obra e não está vinculado a um poema específico, mas à explicação sobre a motivação do livro.”
“Outro desenho que, em minha opinião, é muito significativo, é a torre da página 74, alma gêmea do desenho anterior, da página 72, representando o conforto e proteção que procuramos e encontramos no nosso mundo dentro deste mundo.”
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“Há outros belos desenhos no livro, que completam e ampliam os poemas a que estão vinculados. Gosto dos conceitos que o Dicionário InFormal mostra. Nele a palavra ‘tônica’ é assim explicada: ‘ADJ. Diz-se daquilo que atribui energia, força, que revigora.’ Há, em Breve lua, desenhos que cativam pela técnica, outros pela tônica. Os seus desenhos, Jussara, nos pegam pela mão e, sutilmente, nos levam para tranquilos lugares”.
Não é delicioso receber um comentário assim?
*De Juiz de Fora – MG, Sylvio Bazote é historiador e psicólogo. Seu blogHistóriaS revela seus interesses pela história de Minas Gerais, Brasil Colônia, Brasil Império, Primeira Guerra Mundial, transporte ferroviário de passageiros e psicologias em geral. Outros interesses de Sylvio podem ser conhecidos em seu blogInspirAção.
Nota: Em razão de um erro (que eu não soube corrigir) precisei deletar este texto, de 05 de março deste ano, e publicá-lo novamente, razão para transcrever aqui os comentários (pelos quais agradeço!) que recebeu antes que o erro se instalasse:
Sylvio Mário Bazote – 6 de março de 2016 11:43
Quanta honra ver meus comentários alçados à importância de serem publicados por você, Jussara!
Reafirmo que, em minha opinião, sua essência é a delicadeza! Delicadeza de bordados em palavras, tecidos, objetos diversos, sentimentos e percepções. E olha que no mundo cada vez mais corrido e cru(el) em que estamos, conservar essa leveza é um dom que exige constante manutenção…
Que bom que existem oásis como os produzidos por você para nos refrescarmos da
aridez dos inóspitos desertos cotidianos.
Marilene – 6 de março de 2016 15:18
Jussara, o comentário é inspirador e releva a qualidade das ilustrações da obra, uma outra arte dentro da que acompanha suas talentosas e sensíveis palavras. Bjs.
Laura Santos – 7 de março de 2016 20:06
Antes de mais, “Breve Lua” é um título muito bonito, e a capa é linda. Os desenhos
do livro remetem para o universo infantil; com o desejo de sonho no desenho da menina com o guarda-chuva/sol, e a torre e a casa significando a protecção e conforto de onde se parte para esse sonho.
O comentário elogioso é muito merecido, e não te conhecia, para além de escritora, essa faceta também de excelente desenhadora.
Parabéns, Jussara!
LopesCa Blog – 8 de março de 2016 07:06
Muito interessante 🙂