Comer, rezar, amar, de Elizabeth Gilbert, é uma espécie de diário de viagem que conta a experiência da autora durante um ano sabático, na Itália, na Índia e na Indonésia.
Depois de um divórcio e de um debilitante período de depressão, Elizabeth resolve partir numa viagem de autoconhecimento. Livra-se de seus bens materiais, vende para sua Editora um livro ainda nem escrito – e que resultaria de suas experiências durante quatro meses em cada um dos três países citados – e parte em busca do equilíbrio que não sentia apesar de sua carreira de sucesso e de sua vida pessoal aparentemente desejável.
Nessa busca por equilíbrio, a autora focaliza os três momentos grafados no título da obra: comer (voltado para o aprendizado da língua italiana e para a degustação da culinária do país); rezar (vivenciado na Índia, marca a iniciação da autora no ato de conversar com Deus) e amar, registro da experiência na Indonésia, que prova à autora sua possibilidade de amar, sim, ainda que muitas vezes o amor tenha partido seu coração.
Trata-se, portanto, de um registro de experiências sensoriais, na Itália, priorizando o físico (comer), de crescimento espiritual na Índia (rezar) e de descoberta, na Indonésia, das próprias possibilidades emocionais (amar).
Depois do estrondoso sucesso de vendas, em 2010 a obra foi transformada em filme. Com direção de Ryan Murphy, o longa traz Julia Roberts no papel de Elizabeth Gilbert, e Javier Bardem, ator espanhol, interpretando o brasileiro por quem Elizabeth se apaixona na Indonésia.
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Fragmentos:
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“Sou aquela que passou as primeiras semanas em Roma andando a esmo, 90% perdida e 100% feliz, vendo tudo à minha volta como um lindo mistério inexplicado. Mas é meio assim que o mundo sempre me parece ser.”
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“A prece é um relacionamento. Metade do trabalho é meu.”
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“A gente precisa ter o coração partido algumas vezes. Isso é um bom sinal. Quer dizer que a gente tentou alguma coisa.”
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Elizabeth M. Gilbert é uma romancista, ensaísta, contista, biógrafa e memorialista norte-americana. Suas memórias (Comer, rezar, amar) escritas em 2006 a fizeram conhecida no mundo todo. Em Julho de 2010, época do lançamento do filme, o livro estava há 180 semanas na lista dos mais vendidos do New York Times.
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Respostas de 20
Que lindo fragmento! bjs, ótima semana,chica
Também gostei, Chica, pois creio que Deus de fato deseja um relacionamento conosco.
Abraço!
Eu adoro esse livro, Jussara!
E o trecho que você destacou é lindo.
Bjs e ótima semana
Que bom, Cris! Achei a parte do "rezar" meio monótona, mas como um todo o livro é realmente bom.
Esse trecho é o que mais apreciei com relação a "rezar".
Abraço!
BOM DIA, COLEGA JUSSARA!
DEVE SER UMA OBRA SUPIMPA! ADOREI A ARTE DE CAPA. 😉
EI, MOÇA!
VENHA CONFERIR MINHA NOVA POSTAGEM! PASSE LÁ EM "GAM DOLLS (2)" E CONFIRA MAIS UMA RESTAURAÇÃO SUPIMPA QUE EU FIZ.
FICAREI FELIZ COM TUA VISITINHA E COMENTÁRIO, SEMPRE TÃO GENTIS.
TENHA UMA LINDA TERÇA.
ABRAÇÃO PRA VOCÊ! 🙂
Vou, sim, Gam. Você sabe que gosto muito de suas restaurações 🙂
Não li o livro mas vi o filme, e sei que deve ser bem diferente.
bjokas =)
Achei o filme até bastante fiel à obra, Bell, mas o gostoso do livro é que a autora escreve como se estivesse enviando cartas a uma amiga, ou várias, e nos tornamos ouvintes e cúmplices de suas experiências 🙂
Também achei a parte "rezar" mais monótona,mas gostei do livro !!!
Que bom, Ana Paula. A experiência de leitura, quando prazerosa, é inesquecível.
🙂
Olá querida amiga,
esse livro está na fila, estou louca pra ler. Vi um pouco do filme e já gostei. O ser humano está sempre em busca de algo, e nesta louca procura perde a felicidade que estava tão próxima. Mas o que vale é ter sonhos e tentar realizar. O resto tudo se ajeita. Espero que tudo esteja bem por ai.
Bjos tenha uma ótima semana.
Estou certa de que irá gostar da leitura, Anajá. O filme também é bom, ainda mais que é estrelado pela Júlia Roberts, que acho de uma naturalidade impar.
Abraço!
Querida Jussara, senti muito a passagem de teu pai (perdi o meu pai a pouco mais de um ano e a dor e a saudade ainda são grandes), através da oração acalento meu coração, acalmo a saudade e tento seguir em paz, que é o que ele gostaria. Por isso oportuno este post, não li este livro e não vi o filme rs, mas quando estamos na internet, se não se tem preguiça, lê-se um pouco de tudo né ? Prece, oração, rezar, o que importa é fazer com Fé, então sentiremos a benção desejada, eu acredito. Sempre bom estar aqui.
ps. Carinho respeito e abraço.
Dizem que a dor dura por muitos anos, Jair, que a gente apenas aprende a conviver com ela. Receio que seja verdade… Por isso concordo com você sobre o alivio na oração. Não creio que a oração possa mudar nada do destino de quem partiu, mas acredito que pode muito dar conforto ao coração de quem ficou.
Abraço!
Eu não li o livro, só assisti ao filme. Gostei bastante da história. Lembro no filme de uma frase que era mais ou menos assim "perder o equilíbrio por amor faz parte de uma vida equilibrada", achei lindo!!
Realmente digna de destaque a frase da qual você se lembra!
Esses instantes mágicos de um livro (ou filme) embelezam e enriquecem nossas vidas, não é mesmo?
Oi, Ju,
Nossa, agora que vi que o seu blog estava sendo atualizado com mais regularidade do que eu supunha (tenho estado muito ausente da Internet, entro só por poucos minutos, por falta de tempo, rsrs). Para mim o Comer, Rezar e Amar foi uma boa surpresa, pois costumo me decepcionar com os best sellers. O que me encantou neste livro foi a autenticidade da autora, senti-me como se estivesse lendo uma longa carta, em que uma amiga me punha a par de acontecimentos vividos por ela. Identifiquei-me com ela com relação a muitas questões, já que elas fazem parte da vida da maioria das mulheres, não é verdade? Até discordo um pouco desta estória de que ela "tinha tudo", pois, segundo o meu entendimento, ela não tinha nem a vida, nem o amor com que sonhou. Gostei também de muitas frases do livro, e desta – da primeira foto deste post – em particular, porque este é o meu ponto de vista sobre a prece.
Ah, já li (e amei!) o seu livro de poemas, e agora iniciei o Florbela sob nov olhar. Pretendo comentar os dois no blog, oportunamente.
Um beijo e boa noite!
Compartilho de sua opinião sobre a autenticidade da autora, Marly. Senti isso também no livro "Comprometida".
Fiquei feliz que tenha gostado dos poemas do meu "Minas de mim"! Espero que sinta o mesmo pelo "Florbela…", rs
Abraço!
Gostei do texto destacado. Ainda não tive a oportunidade de lê-lo.
Bom restinho de semana! Bjos.
Que bom que gostou do texto que selecionei, Jussara! Há trechos que por si sós justificam toda uma extensa leitura, não é mesmo?
🙂