A CIRANDA DAS MULHERES SÁBIAS – IMPRESSÕES SOBRE A OBRA

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Em A ciranda das mulheres sábias, Clarissa Pinkola Estés, autora do famoso Mulheres que correm com os lobos (1992), reverencia a força da mulher madura e o poder curativo que essa força pode alcançar ao lhe conferir sabedoria nas relações humanas e nas dificuldades da vida a ponto de, a partir de seu exemplo, levar outras pessoas a uma vida plena, mais próximas da própria essência e da realização de seus sonhos.

Nesse sentido, chama à atenção a metáfora da mulher como árvore que acolhe ao ofertar sombra, flores e frutos; que, fiel às suas raízes, pode ser podada e enfrentar as intempéries e ainda assim renascer, ofertando às gerações seguintes a sua sabedoria e perseverança.

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 Detalhe da pintura O nascimento de Vênus, de Botticelli
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Imagem: detalhe da pintura A Primavera, de Botticelli
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A “grande avó”, segundo a autora, é, portanto, a mulher idosa que não esqueceu o prazer de ser mulher, mãe, filha, amiga, irmã, companheira… e que aprofundou, com o tempo, sua sensibilidade, sensualidade, ternura, franqueza e compaixão.

Uau! Eu quero muito ser essa “grande avó” – plena em sua simplicidade e força.

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Imagem: mãos de minha avó e de minha filha
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Clarissa Pinkola Estés
Website da autora, aqui.
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Beijo&Carinho,

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Respostas de 21

  1. Oi Jussara!

    Obrigada pela indicação do livro!
    A autora é linda, parece aquelas mulheres do século passado.
    Então, pela primeira vez serei avó e garanto que é uma sensação maravilhosa!
    Dizem que ser avó é ser mãe pela segunda vez.
    Discordo.
    É um sentimento diferente, mas repleto de carinho e afeição.
    A gente sabe que é a criança não é o nosso (a) filho (a), mas, nosso neto.
    E neto é uma relação diferente embora seja tão forte quanto o fato de sermos mães.
    Complicado explicar, é preciso sentir.

    Lindo domingo!

    Bjksss

  2. Nunca tinha sequer ouvido falar dessa autora, muito menos da obra…
    Sempre achei a metáfora da mulher árvore a melhor metáfora em relação
    à mulher, por todas as razões apresentadas.
    Só discordo na questão de que " quando uma pessoa vive de verdade, todos os outros também vivem".
    Infelizmente não acho que seja assim; talvez apenas para os que lhe são próximos.
    Belo post. Gostei também das fotos.
    xx

  3. Mulheres fortes, matriarcas, maduras, vividas, sofridas… Acabam sendo de uma doçura oculta. Lapidadas pelo sofrimento e endurecidas pelas dores, mas com doçura capaz de espalhar ternura por onde for.
    Querida Jussara, uma linda semana pra vc…. Beijos!

  4. Acho esta responsabilidade de ser árvore muito pesada. Cada um deve construir sua própria felicidade. Sou avó e considero a melhor experiência de minha vida, mas não quero ser modelo de Fortaleza. Somos falhas. Humanas.
    Beijo, menina

  5. Ganhei, na ocasião do lançamento, o "Mulheres que correm com lobos". vivia, na época um pedaço bem complicado e chato da minha vida. Não conseguir lê-lo até hoje.
    Ela é linda, como linda é a mão da sua avó e a foto tirada por você.
    Que sejamos grandes avós!!!
    Um abraço!
    Egléa

  6. Oi, Jussara!
    Acho que toda mulher sábia deseja que seja reconhecida pelo seu valor, independente do sexo, assim como o homem sábio. Porém alcançar essa sabedoria e o respeito é o que há!
    Penso mais ou menos como a Denise e não que sejamos egoístas em querer construir nossa felicidade sem pensar no bem comum. Mas a sabedoria te dá a oportunidade de se calar e muitas vezes apenas observar. Os avós são espectadores dos erros de seus descendentes, assim como são os pais. Vale alertar, mas de nada adianta, pois o aprendizado vem com a carga de sofrimento que a vida impõe a cada um. A mulher sábia nunca dirá: "Eu não te avisei?". Essa frase é própria dos vaidosos, uma característica que o sábio tem que desapegar…
    Beijus,

  7. Oi Jussara,
    Tenho muita vontade de ler o primeiro livro. Só não comprei pq andei folheando e achei que seria muito técnico, mas pela sua resenha do segundo, vejo que não é. Vou rever meu conceito e pedir o primeiro.
    Bjs

  8. Jussara,
    este é um dos meus livros de cabeceira. sempre volto a ele regularmente.A autora tem uma capacidade ímpar de revelar-nos.Este livro é fonte generosa, mapa-mundi feminino e atemporal.
    Fiz nesse mesmo ano um post destacando a metáfora da mulher como árvore.Simplesmente maravilhosa.
    Me dedico a ser esta "grande avó." Tomara conseguir.
    Bjinhos,
    Calu

  9. Oi, Ju,

    Eu tenho (ou tinha, rsrs) o Mulheres que correm com os lobos, mas confesso que nunca o li, rsrs.
    Ah, este negócio de ser mulher eu acho difícil, porque recai sobre nós muitas responsabilidades.
    Mas acho também que não tem outro jeito, pois isso deve decorrer da nossa própria essência e dons,
    daquilo que temos para oferecer ao mundo. Escrevo isso pensando nos provérbios e nos muitos textos
    que atribuem à mulher enormes responsabilidades, como faz o versículo bíblico que diz:
    "A mulher sábia edifica a sua casa…". Quando era mais jovem eu ficava matutando sobre a razão disso, e me
    perguntava: Por que não o homem sábio? rsrs. Mas a própria vida me mostrou que esse é mesmo o nosso
    papel, já que somos as mães… dos homens inclusive, rsrs. Eu também acho que temos uma visão mais apurada de tudo
    e conseguimos ver tão bem a situação global quanto os pequenos detalhes de todas as coisas. Mas chegar à idade
    avançada sentindo prazer em ser mulher, e ainda aprofundando as nossas qualidades, inclusive no que concerne à
    sensualidade é um desafio, rsrs. Mas é um desafio que merece ser vencido, em minha opinião, rsrs.

    Ah, sabe que eu sou fã do Leonardo diCaprio? Desde que o vi, ainda menino, no filme "Gilbert Grape, aprendiz de
    sonhador, tornei-me fã dele, pois o considero um ótimo ator, rsrs.

    Um beijo!

  10. Gostaria de poder, nesse momento,
    olhar a face serena de Deus
    e agradecê-lo pelos anjos que são postos em meu caminho,
    aos quais fui ensinada a chamar de amigos.
    A você que eu tenho tanto carinho
    venho deixar um abraço apertado
    Uma feliz e abençoada semana.
    Beijos.
    Evanir.
    Entre tudo que li me chamou atenção as mãos,
    que não deixa a gente esquecer das marcas do tempo.

  11. Que bela indicação e pelas tuas palavras podemos ver tratar-se de uma leitura que vale a pena! Adorei a foto com as mãos da tua filha e vó.Significativa! bjs praianos,chica

  12. Oi Ju!

    Amei a indicação do livro.
    Ser mulher não é fácil. Muitas responsabilidades, muitas coisas que só nós suportamos…mas por outro lado é uma delícia poder parir, poder amamentar, cuidar, fincar raizes profundas, socorrer, aninhar, aconselhar…ser sensível, sexy, ser mulher!

    Um beijo

  13. Essa foto das mãozinhas emociona. Principalmente quando não se tem mais elas por perto, como eu. A saudade e' infinita. Bjus para seus pais, para filhota que vai casar e um especial para vc.

  14. Oi Jussara, não conhecia o livro e nem a autora, mas fiquei curiosa e sinto-me identificada com a possibilidade real de renascer, ofertando às gerações seguintes minha sabedoria e perseverança – Nós mulheres somos detentoras do imenso potencial de oferecer ao mundo um modo inteiramente novo de compreender o padrão cíclico da vida. Só não podemos nos perder. É sempre muito gratificante passar por aqui viu?! bj saudades yvone

    Read more: http://minasdemim.blogspot.com/2014/07/a-ciranda-das-mulheres-sabias.html#ixzz394geCsyo

  15. Oi Jussara,
    Estou voltando de férias e vim agradecer pelo carinho e conferir as novidades.
    Adorei seu post, esta obra da Clarissa é realmente especial, meu sonho é me tornar uma velha sábia…
    Bjs querida e ótimo final de semana

  16. Olá Jussara, vim agradecer sua gentileza na blog. Eu ainda não consegui colocar todas as visitas em dias, mas vou tentando.
    Cordial abraço, saúde, trabalho e paz interior.
    Ah, que bacana, as unhas de sua avó são muito bem cuidadas.

  17. Jussara , gostei da indicação . E , mais ainda, da foto das mãos de sua avó e de sua filha . É uma benção ter avó ! Só conheci minha avó paterna , que morreu há 20 anos . Mas , no tempo que convivemos , aprendi a delicadeza do acolhimento incondicional . Oxalá , eu consiga demonstrar , através de atitudes , todos os ensinamentos que ela deixou aos netos , quando for avó . Agradeço a partilha , como
    sempre . Beijos .

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