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Lorna Benson é uma típica dona de casa norte-americana dos anos de 1940. O marido é advogado em New York e eles vivem numa bela casa, numa cidade vizinha, com jardineiro, criados e amigos com os quais se reúnem com frequência. Os filhos estão crescidos, o mais velho na universidade, a menina em dúvida sobre casar-se com esse ou aquele ou continuar os estudos. A vida de Lorna parece o típico sonho americano até que o marido anuncia pretender o divórcio por estar apaixonado por outra mulher. Vendo o próprio sonho cor de rosa dissolver-se como uma nuvem, ela decide lutar para recuperar seu marido e o que se lê nas páginas desse romance, publicado no Brasil em 1943, são os seus esforços nesse sentido ao mesmo tempo em que procura evitar que seus filhos, abalados pelo divórcio dos pais, acabem por tomar decisões erradas nas próprias vidas.
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MOORE, Isabel. A outra mulher. Trad. de Jeannette Vianna. RJ: Companhia Editora Nacional, 1943.
Este livro faz parte da Biblioteca das Moças, coleção de romances considerados apropriados para as jovens da primeira metade do século XX, publicados no Brasil pela Companhia Editora Nacional. Apelidados hoje de romances “água-com-açúcar”, os livrinhos das capas verdes tinham diversos autores, a maior parte ingleses ou franceses, e fizeram parte da juventude de minha mãe – e da minha, pois acabei por ler todos os que me caíram às mãos.
Apesar de uma nova edição, nos anos 1980, os romances das capinhas verdes (nessa edição mais recente as capas são cor de rosa) esgotaram-se e hoje são encontrados apenas nas bibliotecas e nos sebos.
No último Natal presenteei minha mãe com 20 títulos da coleção, encontrados em sebos virtuais, e a emoção com que ela recebeu o presente foi muito maior do que eu poderia supor.
Costumo intercalar a leitura de um romance mais denso com leituras leves e foi assim que cheguei a esse A outra mulher.
Outras capas de livros da coleção Biblioteca das Moças
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Sobre a autora de A outra mulher:
Isabel Moore (1911-1989) foi uma escritora norte-americana que nos anos de 1930 iniciou sua carreira escrevendo crônicas e romances publicados em capítulos nas revistas da época, como a Cosmopolitan Magazine e a American Magazine, costume herdado do século XIX e que perdurou durante a primeira metade do século XX. Mais tarde esses romances foram publicados em livros.
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Edições antigas da revista Cosmopolitan
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Beijo&Carinho,
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A imagem em destaque pertence ao filme “A garota no trem”, inspirado no livro de Paula Hawkins.
Respostas de 12
Que legal!1 Minha mãe adorava e lia e eu também li alguns! Gostei de ver aqui essas relíquias! beijos,chica
Ju,
vc me levou pelo túnel do tempo aos meus quinze anos quando recebi três deste volumes das mãos da minha madrinha que declarou solenemente ser aquela a hora certa para lê-los.devorei-os e depois sempre ia visitá-la saía de lá com mais um ou dois nas mãos, todos de capinhas verdes, uma singeleza só.
Bjkas adocicadas,
Calu
Olá belo post para mim elucidativo tbm.
Nunca li nenhum destes livros pois como mesmo disses-tes eram agua com açucar.
Mas agora; sinto a necessidade de ler coisas assim mesmo.
Vou pegar a dica: intercalar coisas que preciso ler e estes aí de cima.
Tô precisando relaxar a mente.
Abraços
janicce.
Essas revistas antigas… Havia uma, quando cheguei ao Brasil – Grande Hotel – muito boa! Eu lia todas que me chegavam às mãos. Era fotonovela, mas creio que era editada a partir dos fotogramas do filme. Vi e li, por exemplo, "O corcunda de Notre Dame", entre outros clássicos que não lembro mais. E na quarta capa ainda trazia acontecimentos fantásticos ocorridos no mundo, tipo "acredite se quiser". Foi nestas revistas que comecei a gostar de ler. Abraços.
Querida amiga hoje vim te desejar uma abençoada semana.
E para dizer que estou voltando aos pouquinho, pois a vida real está exigindo um pouquinho mais de minha atenção. Estava sentindo muitas saudades de vir aqui!
abraço fraterno
Maria Alice
Ah, não conhecia 🙁
Obrigada por apresentar!!!
Adoro os clássicos, mas sempre são bem-vindas as águas com açúcar 😉
Beijos =)
Olá amiga,vim retribuir sua carinhosa visita ao meu cantinho.
Amei sua linda e inspiradora postagem!!!!!!!!!
Fiquei feliz com sua doce presença!!! Obrigada!!!
Beijos Marie.
Olá
Recomendar um livro,
é apontar um caminho…
Há quem acredite
que felicidade
vem por acaso.
Mas felicidade
é um compromisso
com a vida,
com os outros,
e com nós mesmos.
Por isso faça e seja feliz.
Que este seja o seu compromisso fiel.
Oi Jussara, é a Vi, eu lia aquelas coletâneas da Seleções, ainda temos alguns quase se desfazendo.
São os poucos livros que ainda guardamos, pois decidimos não acumular coisas que não vamos cuidar adequadamente, mas tem livros especiais que ficam guardados, como por exemplo, o seu e esses que eram dos meus pais.
Imagino a emoção da sua mãe ao reler os livros, bom quando damos um presente que agrada tanto.
Bom fim de semana,beijos,Vi
Oi, Ju.
Eu não cheguei a ler os livros da "biblioteca das moças" mas li outros, do mesmo gênero, rsrs.
Acho muito interessante a leitura desses livros porque eles retratam fielmente a vida e costumes
da época e isso nos permite ter uma boa visão da sociedade de então. As mudanças havidas
nos costumes sociais também ficam claras, e isso nos permite uma comparação entre os dois
tempos.
É muito bom perceber que o presente que damos é realmente bem recebido e apreciado. E as obras de
arte, livros e filmes, especialmente, têm o poder de nos transportar para outras épocas e nos fazer experimentar.
de novo (ainda que fugazmente), as emoções que sentíamos então.
Um beijo
Quando menina li alguns minha tia possui muito exemplares, gostei da historia, apesar de estarmos em 2014 pouca coisa mudou.
Quantas mulheres não se veem nessa situação.
Oi, Jussara! Fiquei recordando dos livros, das românticas histórias que li… Além dos contos da Seleções, havia ainda as primeiras fotonovelas, pura emoção acompanhar a história assim…Saudade!
Beijinhos e boa semana!
Ana