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Bem que eu gostaria de dizer que aconteceu em algum canto aqui de Minas, mas segundo reza a lenda em torno desta história, foi no Cairo, capital do Egito e maior cidade do mundo árabe. Conhecida pelos egípcios como a “cidade dos mil minaretes”, o Cairo é um museu a céu aberto, composto por uma mistura de antigo e moderno, de religioso e cosmopolita, contrastes e culturas que revelam diferentes civilizações.
Quando aconteceu? Não sei bem; dizem que no século passado, ou talvez no anterior, mas como saber? Trata-se daquele tipo de história que de tanto ser repetida aqui e ali torna-se de domínio público e é praticamente impossível rastrear sua autoria e o momento em que surgiu.
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Não tendo acontecido em Minas, embora, esta história é um acontecimento em mim. Ainda não absorvi toda a lição que ela ensina a ponto de praticá-la – na verdade estou bem longe disso – mas procuro caminhar neste sentido.
Foi em alguma ruazinha do Cairo, portanto, em algum momento do século XIX ou XX, que um turista americano foi
visitar um famoso sábio, disposto a aprender com ele alguma coisa sobre a felicidade.
visitar um famoso sábio, disposto a aprender com ele alguma coisa sobre a felicidade.
Surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples, repleto de livros, em que os únicos móveis eram um catre, uma mesa estreita e um banquinho, o turista perguntou:
– Onde estão os seus móveis?
Ao que o sábio, olhando ao redor, respondeu:
– E os seus, onde estão?
– Os meus? – surpreendeu-se o turista – Mas eu estou aqui só de passagem!
– Eu também – concluiu o sábio.
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Outro sábio, Moisés, homem de Deus, numa oração registrada no Salmo 90, fala que “nossos anos passam como um breve pensamento”, que “tudo passa rapidamente” e “nós voamos”.
Não seria então o caso, frente a tanta sabedoria e transitoriedade, de atentar para as palavras de Jesus Cristo – o Mestre dos mestres – e considerar a possibilidade de “não acumular tesouros na terra, onde traça e ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam” e passar a “ajuntar tesouros no céu” onde não há traça, nem ferrugem, nem ladrões? (Mateus 6).
Distante estou ainda da vivência de tal sabedoria, mas para ela é que quero caminhar.
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Beijo&Carinho,
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Crédito da imagem em destaque, aqui.
Infelizmente não localizei a autoria da segunda imagem.
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Respostas de 10
Oi Jussara!!
Que belo texto.. Me tocou, como sempre.. Verdade… estamos aqui so de passagem e teimamos em achar q aqui é o nosso lugar.
Vou ficar pensando nisso mais um bocado..
Bju grande!
Joanna
Maravilha,adorei! beijos,chica
Quando não acumulamos bens desnecessários a bagagem fica muito mais leve e a caminhada é mais tranquila. Difícil? É um aprendizado diário.
Que postagem maravilhosa! 😀
Isso é algo que eu tento sempre me lembrar, pois sou muito aperreada com as coisas.
Mas, realmente, pra quê tanto aperreio se toda essa vida é só uma passagem?!
É difícil lembrar disso em meio ao "pequeno caos" que de vez em quando a gente vive, mas, sem dúvida, é importante.
Obrigada por compartilhar esse texto, Jussara!!! x)
Que Deus nos ajude a dar menos importância às coisas terrenas e focar nas coisas do alto. 🙂
Beijos!
P.S.: Não se preocupe que eu já ajeitei a inscrição no sorteio! 😉
:*
Oi Jussara,é a Vi, lembrei-me de um livro da infância, O homem que calculava do Malba Tahan ou Júlio César de Mello e Souza, gostava muito do livro , apesar de nunca ir bem em matemática,kkk
A gente lê a bíblia, e a cada leitura faz uma descoberta, por exemplo reconhecer que somos peregrinos nessa terra e que aguardamos uma pátria celestial, essa atitude agrada a Deus.
Amei o texto e a sabedoria transmitida.
Beijos,Vi
Oi Jussara. Que linda mensagem essa, não é? Eu já a conhecia. Li num livro, nem lembro-me qual, mas lembro perfeitamente dela. E é exatamente o que Deus quer façamos:
Que não nos apeguemos às coisas materiais e que busquemos os tesouros do Seu Reino, os quais são valiosos e não se destroem nem são roubados como os terrenos.
Obrigada por compartilhar conosco tão preciosa lição. Evangelizar é levar a cada um que está próximo da gente a Palavra de Deus para que ela seja semeada e frutifique.
Beijos.
PS: Tem post Retrô lá no Feliz Arte, viu? Te espero.
Isabel Ramalho
Oi Ju,voltei da viajem.
Vim te agradecer pelo carinho e atenção;Vim também te .avisar que te indiquei em um sorteio do blog:
http://www.bysavannahk.blogspot.com.br/2012/07/sorteio-livro-e-revista-da-tilda.html
Em que se eu ganhar,você também ganha,mas você precisa passar lá no blog,seguir e avisar quem indicou.Espero que gostes.
Bjinho pra ti e sorte para nós.
Oi Ju! Lindo e sábio texto. Obrigada pela visita e vou te deixar a Brotoeja para que relembre dos teus tempos http://edasuaepoca.blogspot.com.br/2012/05/1970-revista-brotoeja.html
BJUS!
Oi Ju, gostei bastante do texto e foi uma coincidência quase que um chamado pra mim, pois ando tão desgarrada sabe, faz muito tempo mesmo! minha mãe me disse domingo passado, filha pede pra DEUS aumentar a sua fé, eu disse mãe eu preciso que ele me dê uma, pois eu a perdi, mas estou tentando me agarrar, como a ciência não explica certas cura eu quero encontrar ou reencontrar a fé, hoje estava pensando em ir a igreja, então digo hoje vou ao Padre Marcelo, por isso a coincidência.
Bjs
Gélia
Será q dá para ter os dois: os móveis e a fé? Eu não gosto de acumular coisas mas ao mesmo tempo eu vivo em um corpo físico e em um mundo físico portanto não creio ter nada de errado em me sentir satisfeita com as "coisas" físicas que me fazem sentir bem.
Não pense q sou estúpida querida Jussara, entendi a estória muito bem, mas ao mesmo tempo me sentiria hipócrita se escresse aqui que acredito q o ser humano deve viver sua vida terrena simplesmente pensando em um outro mundo espiritual.
Ah Jussara, gostaria muito de um dia me encontrar com você, acho q teríamos muito o que conversar. Quem sabe um dia.
ps.: obrigada por perguntar, eu já melhorei da gripe sim.
Um grande abraço