Tag: memórias

GRAMINHAS NA CALÇADA

GRAMINHAS NA CALÇADA

. . No meu tempo de colégio eu percorria um longo trajeto a pé para assistir às aulas. Talvez por isso fosse tão magrinha, talvez por isso tivesse tantas imagens com que ocupar o pensamento quando as aulas eram más: a camada fina de geada 

BRINCADEIRAS COM CABAÇAS

BRINCADEIRAS COM CABAÇAS

. . Quando eu era menina, meu pai, com um canivete, abria cabaças fazendo um zig zag quase perfeito. Como era algo inteiramente artesanal, uma ou outra parte do zig zag ficava maior, ou menor.  Para fechar de novo a cabaça e usá-la como porta-joias 

BRINCADEIRAS DE CASINHA

BRINCADEIRAS DE CASINHA

. . Até meus catorze anos eu empinava pipas e os moleques da rua se indignavam de a minha subir mais vertiginosamente que as deles! Segredo: eu mesma preparava as varetas – finíssimas e livres de asperezas – e nelas colava o papel com pingos 

CASAS, PORÕES, LIVROS E OBJETOS INÚTEIS

CASAS, PORÕES, LIVROS E OBJETOS INÚTEIS

. . Já disse aqui que embora ame viajar as viagens devem ser curtas, pois sinto imensa saudade de casa. Acho maravilhoso ter ao alcance da mão ou do olhar as coisas conhecidas e amadas. Não é interessante como você vai reunindo objetos ao longo 

“COZINHADINHO” E SUCULENTAS

“COZINHADINHO” E SUCULENTAS

. Na pré-adolescência brincávamos de “cozinhadinho”.  Era esse mesmo o nome que dávamos à brincadeira de montar um fogãozinho à lenha com alguns tijolos e a armação de ferro em miniatura. Recolhíamos gravetos e ateávamos fogo até que esse se tornava contínuo o bastante para 

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DO NATAL

PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DO NATAL

. Vovô Dito, meu avô materno, era um homem especial. Ele fazia questão de celebrar o Natal e ao seu redor nos reuníamos todos – o sorriso no rosto dele a garantir que a festa seria um sucesso. Vinham os tios e primos que moravam 

SOBRE MAÇÃS, CEREJAS E AMEIXAS

SOBRE MAÇÃS, CEREJAS E AMEIXAS

. . Por um tempo vivi em Portugal… especialmente vivi em Lisboa… cidade linda para cuja beleza nada do que li/estudei a vida toda me preparou. Claro que Alberto Caeiro disse que “o Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia” 

COPOS-DE-LEITE EM DIFERENTES VERSÕES

COPOS-DE-LEITE EM DIFERENTES VERSÕES

. . Até os 10 anos de idade morei ao lado da casa de meus avós maternos e seu porão cheio de labirintos misteriosos que, junto de meu irmão e uma prima, costumava explorar. Sobre essa casa mater falarei um outro dia. Mencionei a presença