CENTENÁRIO DA SEMANA DE ARTE MODERNA
. . Por mais que as revistas e os manifestos, que surgiram após a Semana de Arte Moderna, de fevereiro de 1922, procurassem estabelecer diretrizes para a arte a partir da compreensão do significado desse evento, seus idealizadores ainda vislumbravam sem clareza os caminhos que se abririam a partir da realização da “Semana”. Só agora, […]
CONCEITO DE ARTE
. Pediram-me que escrevesse sobre a arte. Acredito que para isso eu não tenha como evitar os conceitos clássicos e filosóficos, muito embora pretenda passar por eles com a brevidade que me foi sugerida fim de ressaltar o pensamento de dois poetas que a esse respeito se manifestaram. A arte – em todas as suas […]
ESTUDO DO POEMA “O TEMPO NO JARDIM”
. Encerrei o post anterior com o poema “O tempo no jardim”, de Cecília Meireles. Volto a ele agora para um pequeno estudo que visa ampliar a visão daqueles que já apreciaram esses versos, de maneira que o texto passe a ter para essas pessoas um significado ainda mais profundo e especial. Observe que os longos versos do poema indicam […]
CAIXA DE JARDINAGEM E “O TEMPO NO JARDIM”
. Nem sei que fim meu irmão pretendia dar à caixa de madeira depois que apareceu com uma maleta em couro cru incrustado e fivelas onde acomodou as ferramentas; eu a pedi no ato… e ganhei! Há tempos sonhava com uma caixinha igual onde pudesse acomodar a tesoura de poda e as pequenas pás que uso para cavoucar a terra […]
A “LEVEZA” PARA CECÍLIA MEIRELES
. . LEVEZA . . Leve é o pássaro: e sua sombra voante, mais leve. . . E a cascata aérea de sua garganta, mais leve. . . E o que lembra, ouvindo-se deslizar seu canto, mais leve. . . E o desejo rápido […]
MONTANHAS NOTURNAS
. . Concluí assim meu post anterior: . . Caminhar em direção às montanhas quando a solidão é imensa e o próprio peito, “puro deserto”, é de certa forma buscar a proteção que elas representam em razão de sua aparente fortaleza e imutabilidade. Caminhar em direção a elas quando cai a noite é procurar refúgio em […]
SOBRE MONTANHAS E ESTRELAS – BREVE ESTUDO DO POEMA “CANÇÃO DA TARDE NO CAMPO”, DE CECÍLIA MEIRELES
. . Volto a falar de montanhas. Não há como evitar. Abro de manhã as janelas e elas lá estão, eternamente à espera, numa entrega silenciosa e dócil ao que há de vir. Certa vez, ao folhear uma revista, tropecei em parte do verso de Drummond: “‘No meio do caminho tinha’… uma montanha”! Era uma […]