TORRE DE MARFIM E “LIVROS À MÃO CHEIA”
. Costumo dizer por brincadeira que vivo numa “torre”. Há um sentido simbólico para o vocábulo, ligado aos loucos – que no passado eram trancafiados em sótãos ou porões, afastados do mundo. Lembra-se do poema do Alphonsus de Guimaraens, “Quando Ismália enlouqueceu/ pôs-se na torre a sonhar…”? Pois é – e aos poetas que se auto exilavam por não […]