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Não apenas por apego, mas por necessidade mesmo: estive dois dias sem conseguir conexão por causa de vírus no meu notebook e olhava para ele com uma tristeza, como se fosse um bichinho doente! Só hoje estou a escrever, em razão disso, o texto que pretendia ter publicado ontem.
A verdade, entretanto, é que embora eu enjoe de algumas coisas e me desprenda delas com facilidade, não é assim com tudo. Alguns objetos, como minhas canecas com estampa romântica, no estilo Cath Kidston, me ganham para sempre e tê-los por perto alegra meu coração. Como diz lindamente Alberto Caeiro, “beleza é o nome que eu dou às coisas em troca do agrado que me dão”. Em troca desse agrado cerco-me delas e chamo-as belas e, se são belas (porque me agradam), desejo delas me cercar… e, assim, sucessivamente.
A verdade, entretanto, é que embora eu enjoe de algumas coisas e me desprenda delas com facilidade, não é assim com tudo. Alguns objetos, como minhas canecas com estampa romântica, no estilo Cath Kidston, me ganham para sempre e tê-los por perto alegra meu coração. Como diz lindamente Alberto Caeiro, “beleza é o nome que eu dou às coisas em troca do agrado que me dão”. Em troca desse agrado cerco-me delas e chamo-as belas e, se são belas (porque me agradam), desejo delas me cercar… e, assim, sucessivamente.
O que quero dizer com isso? Que a tristeza que senti pelo notebook adoecido realmente não era uma questão de puro apego (qualquer pessoa que precisa do computador para trabalhar pode entender), mas que sou, sim, muito apegada a certas coisas, inclusive ao meu note, e custa-me, por isso, desfazer-me delas.
Em razão desse apego às coisas, espantou-me muito saber que monges tibetanos tingem de vários cores o arroz cru e com esse material realizam, sobre um tablado, uma grande mandala – símbolo do sagrado – num exercício de paciência que por si só é um ritual de meditação: durante seis dias entregam-se à tarefa de montar desenhos e combinar cores. No sétimo dia, findo o trabalho, jogam a mandala na água do rio a fim de demonstrarem como tudo é efêmero na vida, razão pela qual se deve dar pouca importância às coisas terrenas:
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Imagens recebidas por e-mail, desconheço a autoria.
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É… eu não sou mesmo nada desprendida! Se fizesse um trabalho desses jogaria uns três litros de cola por cima e depois de seco colocaria uma moldura com vidro e guardaria para sempre… E você, teria coragem de jogar no rio?
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Beijo&Carinho,
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Crédito da imagem em destaque, aqui.
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Respostas de 19
IMAGINE!! UMA TRABALHEIRA DESSA PR JOGAR NO RIO? Ô POVO DOIDO, SÔ!! KKK
CONCORDO COM TUA IDÉIA: COLOCARIA COLA E EMOLDURARIA!
ADOREI A POSTAGEM, COLEGA!!
QUANTO AO VÍRUS NO NOTEBOOK, EU NUNCA PEGUEI NENHUM, GRAÇAS`A DEUS. UTILIZO O AVAST. ELE INCLUSIVE AVISA QUANDO A PÁGINA ESTÁ CONTAMINADA. É UMA BELEZA!!
TENHA UM LINDO FINAL DE SEMANA COM MUITA SAÚDE E PÃO DE QUEIJO, FIA!!
ABRAÇÃO PROCÊ E INTÉ MAIS VÊ!! 🙂
Realmente é de se tirar o chapéu pra eles…Lindo!!! Acho que não conseguiria. Sou até bem desapegada ,mas não assim…beijos,chica
Olá Jussara.
Me vi em você agora, lendo este post, passei por esses virus na
última semana,e quano quanto ao tapete, acho que também emolduraria.Certos trabalho são como filhos. Um abraço.Adorei te conhecer.
Oi Jussara, estou iniciando recentemente, entrei para conhecer teu blog, améi! Já estou seguindo e convido você a conhecer o meu, se gostar participe. Abraços um final de semana feliz.
Oi Jussara. Que coisa esta de vírus no computador, né? Tenho pânico só de pensar….Meu computador tem dois antivírus , o AVAST e o PSAFE, são ótimos!
Quanto à trabalheira da mandala pra depois jogar no rio…sei não…rrss…Preciso aprender a ser desprendida das coisas, viu? Eu também emolduraria este trabalho.
Beijos e feliz final de semana.
Isabel Ramalho
ola, vi o seu blog no perfil de outra pessoa e decidi visitar para conhecer seu espaço, adorei imenso.. voce não quer vir visitar meus poemas?? http://assombrado-mc.blogspot.com
ai…ai…ai…praticar o desapego com uma obra de arte dessa….hummmm…difícil né?!…acho que eu faria a mesma coisa que vc…rs….
beijo grande….bom fim de semana!
Fats
Ju, senti agora que sou materialista demais! Deu até um mal estar em pensar na situação de jogar fora um trabalho tão lindo. Admiro tanto desprendimento, mas vou necessitar ainda de umas 5 vidas para atingir esse nível…rs Abç
Não jogava não,rsrs…Mas não somos monjas, então fica tudo certo! Adorei a mandala…
Bjs,Ana
Olá! Ju, eu jogaria…mas tiraria umas fotos antes, hehe! O importante e fazer e existir, e então aconteceu algo importante…depois de emoldurado e decorando uma parede, ficará um dia esquecido e com o tempo ninguem vai dar tanta importância. O importante e o momento que foi feito e o feito…bom eu sou assim, mas entendo quem não é e gosta de ficar com cosias e guardar…tenho várias pessoas na família assim, hiper diferentes de mim e que acham um absurdo eu doar as minhas coisas o tempo todo com a maior facilidade.
O novo me atrai…o acontecer e fazer de novo!
Gostei muito do seu post, fiquei sabendo de coisas que não imaginava como este trabalho e curti muito!
Bjs e te desejo um ótimo domingo, bons pensamentos e uma semana produtiva e de paz!
CamomilaRosa
Minha amiga eu confesso que sou bem desprendida do material. Mas tem certo objetos que são de grande utilidade no dia a dia, que quando eles "adoecem", fico super tristinha junto com eles. Risos.
Mas, nada de roupas e de móveis de casa, fico mais triste quando perco algum instrumento de trabalho, assim como você… confesso que já perdi dois notebook, o primeiro chorei! Porque não recuperei meu HD e tinha vários arquivos, fotos, enfim material que não salvei em outro local e muito me servia.
O segundo queimou!
Então resolvi comprar um computador, está por chegar…
O computador é o instrumento de trabalho, na qual passo um tempão trabalhando, me inspirando, colhendo ideias e assim por diante.
Mas, mesmo assim ainda me acho bem desapega as coisas, aos objetos, ao material.
O que realmente sou apegada é aos meus sentimentos, aos valores, ao conhecimento…
Essa peça dos monges é de uma lindeza imensurável. Acredito eu, que se preciso jogaria fora. Risos.
Beijinhos no ♥!
Lorena Viana
Olá minha nova amiga, nossa, qto desprendimento desses monges, eu tbém não conseguiria jogar tanto trabalho no Rio, entendo seu apego pelo not afinal precisamos muito dele hj em dia! há, respondendo a sua pergunta a Manoella é minha filha sim! Bjoooosss
Juuuuuuuuuuuu…
tu acha ?? Eu ia jogar 10 litros de cola, srrsrs
Não, não sou nada desprendida, aliás sou mesmo uma pessoa que precisa melhorar muito, srrs
Já viu seu email, mandei a foto, será que agora tá boua ??
Bjus 1000 querida
oi, Jussara….
E eu que mencionei o email e nem me dei conta que o blog era mais comprido que a minha tela…. só clicar lá embaixo na setinha pra ele abrir mais e mostrar mais coisas…. que coisa, menina! Mas já tô te seguindo por email.
Não, não jogaria fora porque é uma obra de arte. Jogo fora coisas que não acho importantes. Sempre doou roupas, sapatos, ou qquer coisa que não me é mais útil. Mas isso é uma obra de arte….
Não me desfaço de jeito nenhum de meus livros e morro de ciúmes deles… Não empresto e não peço emprestado pra ninguém. Não sei se é apego, mas eles são meus tesouros…
Beijos e ótima semana!
O que???!!!!
Jogar fora um trabalho desse?!
Quando eu li o título já me deu uma dor só em imaginar do que se tratava! kkkkk
Eu concordo que temos que nos desprender de algumas coisas na vida.
Algumas por estarem nos fazendo mal, outras simplesmente por estarem ocupando muito espaço… mas tem que ter um limite.
Acho que ninguém pode viver "solto", sem ter nada com que se preocupar ou nada a que se "prender".
Não faz parte do ser humano não se importar com nada, né?! rsrsrs
Mas gostei muito da postagem!
Foi uma curiosidade que eu não conhecia. 🙂
Beijo!!!
Oie!!
tudo bem ??
passei para deixar um beijinho e te convidar para participar do sorteio do meu blog com a COATS, é uma caixa repleta de linhas para croche, agulhas, revistas, vale a pena tentar!
te aguardo lá!
beijos, o link é esse…
http://artesdajanemarcia.blogspot.com.br/2012/08/concurso-cultural-coats-corrente-e.html
Oi Jussara.
post divulgado no portal teia.
Até mais
Ju, isso é que é um verdadeiro exercício de desapego… eu não conseguiria… mesmo sabendo que tudo passa e acaba e daqui nada se leva… é um pouco de mais, não é não?
rsrsrsr
Beijos!!!!
Ju,num jogava no rio de jeito nenhum,e eu nem em 60 dias faria um desses.
Agora imagina um espirro durante a montagem?…rsrs…